Telefonemas surreais

Toca o telefone, e eu atendo…
- Camila.
- Oi Camila, aqui é o Calassa, tudo bem?
- Calassa... Desculpe?...
- Ih, será que eu disquei errado?
- Não sei, com quem você quer falar?
- Será que é com você?
- Acho que não... Discou errado... Acho que é engano...
(Eu, já achando que era um trote, mas como foi no meu telefone comercial e não posso mandar ninguém às favas... )Respondo:
- Com quem você quer falar?
- Com a Ligia.
- É engano!
- Ah, linda, será mesmo? Queria falar com você também...
(Silêncio... Como ele sabe que eu sou linda? kkkkkk Que idiota!!!! Quase morri de rir, mas tive que manter a compostura...)
- Mas você tá ocupada, né?
- Pois é.
- Então tá bom. Um beijo, viu, linda!

Xaveco barato, com uma desconhecida, que ainda por cima é casada... O que ele queria? Um blind-date? É cada louco que me aparece...

p.s.: Pra acompanhar uma conversa dessa eu preciso de, no mínimo, umas 4 piña coladas!!! (Iguas à da foto do blog)

Perguntas demais...

-Mas você já está pensando?

-Mas você quer?

-Mas tipo assim, pro ano que vem?

- Ah, é a melhor coisa da vida da gente, não demora muito não (levou 5 anos e vem dar lição de moral!!!).

-Na sua idade eu já tinha dois...

- Ih, do jeito que você é ‘chatamente planejadinha’, aposto que só no ano que vem.

E eu já enjôo só de responder às perguntas.
O que será que as pessoas têm contra planejamento familiar?
:-(

p.s.: quando a mulher "embarriga" sem desejar, o povo diz que a gente é burra... "Nos dias de hoje? Por favor, né?". Como se só a gente tivesse feito... Enfim...

Semelhanças...

Muitas, entre os pais de Cazuza e João Estrella.
Personalidade somente?
Ou o excesso de amor vira falta de limite?
Ou excesso de amor = falta de amor?
A reflexão fica para as próximas gerações que vamos criar...
(Afinal de contas, a gente já ferrado mesmo =D)

Coisa de doido

Essa coisa de blog é muito doida.

A gente vai lendo o diário dos outros e ficando "íntimo" - digamos assim - da vida deles: pra onde foi viajar, quando fez aniversário, etc... E, de uma forma ou de outra, a gente acaba se apegando àquelas pessoas.

E aí parece que o dono do blog é primo seu, vizinho seu, não importa nem a quantas léguas de distância a pessoa está. E deve ser assim que vocês se sentem em relação a mim também...

Ler blog é bacana porque a gente viaja na vida comum dos outros. É muito melhor do que ler site de celebridades - embora pessoas comuns também - porque a gente consegue dicas, informações e outras coisas legais que acabam servindo pra nossa vida. E ainda por cima, "intérti" e vicia!

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Ah, quero aproveitar este post para parabenizar meu cunhado, entrando hoje na casa dos 30.
E nego veementemente que eu também estou quase lá, pois ainda faltam 6 meses e 8 dias... O que é um bocado de tempo!

Da série: Dúvida cruel

Primeiro o Lula visita o Fidel e diz que a saúde dele está impecável, que ele está pronto para assumir o papel político. Após a renúncia, disse que já esperava isso.
Afinal: tava pronto para assumir papel ou esperava a renúncia? Decide, né?

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Esse negócio da Petrobrás tá muito estranho. Se um notebook é um computador "portátil", por que é que foi despachado? E por que colocar em um container os pentes de memória, que são do tamanho de um controle remoto, se o negócio continha dados confidenciais? Se houver vontade política, não fica difícil de achar...

Trocada por um videogame

Eu já comentei aqui que o Claudio ‘se deu’ um videogame de aniversário, certo?
Pois bem, agora ele vive grudado do bicho. Além de monopolizar o uso da televisão, a maldita máquina tomou o marido de mim!!!

O cúmulo do absurdo é que ele ganhou um joguinho de golfe do meu cunhado. E neste game você pode carregar a sua foto (uma de frente e outra de perfil – por que será que ele descarregou as fotos da máquina no domingo? – e eu ainda tirei a tal da foto) para criar um jogador com a sua cara.

A coisa é tão absurda e tão real que é como se eu estivesse assistindo a um jogo dele de verdade! De boné e óculos então, parece o meu marido em um desenho animado. Ele, por sua vez, adorou se ver desta forma e vive colado no jogo. E acha engraçadinho quando o bonequinho dele faz expressões de raiva, decepção, sorri ou grita “come on!”.

Como diria a minha avó, agora é que a vaca foi para o brejo mesmo.

Da série: Diálogos da vida real

DIÁLOGO 1:
O vizinho fala para o filho:
- Igor, dá um tempo, você vai se machucar aí!!! Vai brincar lá dentro, vai?
- Não dá!!!
- E por que não dá?
- Tem um dragão lá!
- Que dragão, o quê?
- Tem sim, eu vi!!!


DIÁLOGO 2:
Um senhor vira para um homem e diz:
- Por favor, tire uma foto nossa?
- Claro!
- Mas a minha câmera não é digital!
- Ah, não?
- Não, você tem que rodar o filme? Ainda lembra como é?
- Hehehe, acho que sim!
- É que eu gosto de ter as fotos ampliadas. Quem tem máquina digital nunca amplia as fotos.
(Após ouvir a conversa, virei para o meu marido e dei um sorrisinho irônico de reprovação que ele detesta, que na verdade significa: "-Viu? Viu? Viu?").


DIÁLOGO 3:
Para completar o anterior, o Clau vira pra mim e diz:
- Nossa, você acredita que as fotos do Natal ainda estão na máquina?
- É mesmo, não me diga!!!

Da série: dúvida cruel...

Numa casa onde mora apenas um casal, as coisas têm de compradas em pequenas porções: 2 maracujás para suco, 2 cachos de uva, 4 maçãs, 4 pêssegos, 2 ameixas (só o Clau gosta), 2 goiabas (só eu gosto), meia dúzia de bananas, etc....

Mas nesta semana aconteceu algo muito estranho: comprei 2 maracujás. Fiz o suco do primeiro e estava fortíssimo, tive que por muita água. Hoje fizemos o suco do segundo, estava fraquíssimo, sem gosto algum.

Será que eles eram gêmeos e um roubou o gosto do outro? Que dúvida cruel!!!!

Niver do Clau

Ontem foi o aniversário do meu maridinho e eu queria caprichar nas comemorações deste ano por dois motivos:
1) O do ano passado foi terrível (tínhamos sofrido o acidente, eu 'tava engessada, totalmente drogada de codeína para não sentir dor, enfim, passou...).
2) Os 35 anos devem ser devidamente marcados: é a metade da década!

Tomamos café da manhã juntos e eu saí pra comprar o presente dele. Como ele “SE DEU” um videogame de presente, a mim só restava comprar um jogo. Durante as compras, optei por uma bermuda, uma camiseta e um jogo do “Poderoso Chefão”. Comprei um coração de chocolate da Kopenhagem e escondi o game atrás (eheheheh).

Fui buscá-lo no escritório para o almoço. Dei o primeiro presente (o game). Almoçamos e ele já 'tava se coçando pra jogar. Dei o segundo presente. E ainda prometi uma surpresa para o jantar.

Como foi opção dele comemorarmos a dois, investi pesado: uma reserva na sala nobre ao som do piano no Terraço Itália. Nooossaa....

Chegamos por volta de 20:00 e o sol estava se pondo. E a nossa mesa ainda ficou do lado oeste! Um espetáculo! Ao escurecer, as luzinhas vão tomando conta da cidade de Sampa, uma coisa divina. Os olhinhos dele brilhavam. Acho que atingi meu objetivo!

ELE MERECE!!!!

Quando eu falo que a gente não é padrinho que presta...

o povo não acredita! =D

O Clau saiu de lá tão travado que eu achei que teria de partir para o hospital.
Segundo o meu cunhado, se eu tivesse feito isso, teriam diagnosticado coma alcoólico. Eu nem conseguia colocá-lo dentro do carro, de tão engraçadinho que ele estava.

O Ministério da Saúde adverte: convidar a Camila e o Claudio para padrinhos pode ser prejudicial ao seu casamento.

No fundo, acho que a gente tem a nossa festa de casamento reprimida, passou tão rápido que não deu tempo de comer, nem de beber, e aí a gente vai ao dos outros e se esbalda!!!

Importante ressaltar: garanto que não fomos os únicos!!! = D


Mensagem do meu pai quando enviou a foto por e-mail: "Veja que lindo você fumando charuto, não sei qual ficou mais engraçado, se isso, ou o Claudo de fogo!!!"

Estamos sem moral alguma na família desde então!!!!

Mas vejam bem, eu sou a única madrinha que não desceu do salto!

E depois do famoso "Dois filhos de Francisco", vem aí "Cinco filhos de Ernesto". Aqui estão Jr, Ale, Pai e Eu (primeiro casamento do meu pai) e João Vitor e Maria Luiza (segundo casamento).

Eu só quero saber o que eu estou fazendo aqui...

... E por que já não estou trabalhando? O mundo tá acabando em tradução e propostas... Vixi, que maré boa! Ou não... Depende do ponto de vista.

Enfim, continuo correndo. Hoje preciso achar um intervalo para depilar minha sobrancelha. Amanhã ainda tenho que ir atrás de uma presilha para o penteado-meio-preso-meio-solto que a Mônica está inventando... O Clau, como não depila sobrancelha, nem faz cabelo, nem maquiagem, vai a um churrasco de aniversário na hora do almoço, lá na zona sul. Ai que ódio!!!!

Amanhã, sessão de manicure, cabelo, maquiagem, vestido longo, sapato e bolsa na cor prata, enfim, mais um casamento em que Clau e eu seremos padrinhos.

Dessa vez é do meu primo Eduardo. Sim, porque já fomos padrinhos do primo Eduardo do Clau...
Loucura, né?

Gosto de ir a casamentos e de estar no altar. Sinto que algo revigora na minha união quando o padre manda a gente abençoar um novo casal. Gosto daquele clima de esperança, brilho no olhar, ilusões e sonhos...

Vida longa aos noivos... Tempo longo para mim, assim eu posso terminar tudo o que eu ainda tenho pra fazer!

A torta de carnaval

Em plena terça-feira de carnaval, resolvemos fazer uma reunião-comes-e-bebes na casa da serra, aproveitando a visita de uma tia que veio de Curitiba. Assim, juntamos mais um casal de tios, mamãe, papai, vovó, sobrinhas, sogros e mais 3 irmãos meus (ainda faltou a mais velha) para completar a baixaria familiar.

No cardápio havia costelinhas de porco e maminha recheada preparadas pelo Clau no forninho lá de fora (que bate a casa dos 400ºC). Na cozinha, também fiz a minha parte: arroz, maionese e brigadeirão de chocolate. Para completar a lambança, preparei uma torta de atum, que era pra ser consumida com o cafezinho da tarde.

Repararam no verbo “ERA” da última frase? Pois bem, foi aí que aconteceu a baixaria. Já passava das 14h, a galera na febre da fome, e a minha tortinha lá, dando sopa em cima da pia, coitadinha. Enquanto eu permaneci no recinto, beleza, a defendi com o meu próprio corpo dos algozes famintos. O duro foi quando eu me ausentei da cozinha. Descaradamente, um ladrão (ou mais) roubou um tecão da torta.

Iniciei o inquérito policial. Meus irmãos se esquivaram. Meu pai parecia muito suspeito, mas se dizia inocente, porém afirmava que se soubesse da torta teria comido mesmo. Minha irmã dizia que estava sob ameaça dos irmãos, o que apontava para dois suspeitos principais: meus irmãos Júnior e João Vitor.

No auge da discussão, vira a minha sobrinha Isadora e dispara:
- Isso é fácil, pega as imagens da câmera da cozinha!!!
Todos emudeceram... E eu gritei:
- É claro, boa idéia, Isa! (eu, que sou a dona da casa, me esqueci das câmeras, pode?)

E partiram todos para o computador. E foi às 14:46 quando o meliante Júnior entrou sorrateiramente na cozinha. Partiu para cima da torta. João Vitor, o segundo irmão-ladrão, entrou batido atrás, ambos foram para a lavanderia e se deliciaram com a torta. Maria Luíza, a irmã-testemunha-ocular-delatora-sob-suspeita vai atrás, mas não come. Duda, a cadela sem-vergonha, come o que o Junior deixa cair no chão.

E a galera se divertiu. Em breve o vídeo estará no YouTube. Eu aviso vocês quando...