terça-feira, agosto 29, 2006

Sobre o valor das coisas

Quando eu era criança, adorava fazer aniversário para ganhar presente.

E hoje em dia não é diferente...É claro... Só que o valor dos meus presentes mudou!

Ver mensagens de amigos queridos, pessoas que mesmo com o tempo e a distância não se esquecem de nós... Isso é muito precioso... Isso é o verdadeiro presente.

Abrir o Orkut no dia seguinte e encontrar 50 scraps de felicitações. Em cada mensagem, ter a lembrança do sorriso do amigo querido que escreve. Voltar ao escritório e achar um monte de mensagens na secretária eletrônica, fora as ligações que atendi e as mensagens de texto que recebi no celular!!!!

Ganhar café na cama trazido pelo marido, bolo e salgadinhos da mamãe, família reunida e um monte de beijos e abraços... Que tesouro!

Quem pode querer mais?

quinta-feira, agosto 24, 2006

Sobre as páginas da vida

Não, não tem nada a ver com a novela.

É a minha história mesmo...

A gente vive brigando com os acontecimentos, mas algumas coisas são como são e nao têm explicação.

Desde que me formei em Comunicação Social, nunca tirei meu registro profissional de jornalista e nunca trabalhei como tal.

O destino já tinha me chamado lá atrás... Eu disse não...
Chamou de novo... Fui "tirar o Mtb", deu tudo errado... E eu disse não de novo...
E chamou novamente... Só que dessa vez, sei lá, enxerguei de uma forma diferente... Fiz o que tinha de ser feito e dei entrada no registro - aliás, foi bem tranquilo.

Acho que, na verdade, o exercício deste blog me desbloqueou... Passei a sentir prazer ao escrever novamente... Ao fazer anotações... Que será que 'tá acontecendo aqui dentro?

Mistééééérioooooo...

quarta-feira, agosto 23, 2006

Sobre a "cantoria"

Vocês se lembram do post sobre igreja aqui em frente ao escritório?

Pois é, a igreja agora tem nome... Chama-se Comunidade Evangélica Beit Mashiachi (?????? - no more questions, please!)

Os cultos acontecem às terças, quartas e domingos, por volta de 19h.

Às quartas-feiras, no entanto, há o Culto da Vitória a partir das 15h.

Agora são 15:45.

Já fechei todas as janelas, a porta, e continuo ouvindo a pregação. Ah, e antes de fechar a janela contei 12 espectadores lá dentro... Nada mal para o primeiro culto da tarde, hein?

Devo me render? Atravessar a rua e entrar na igreja para sentir a energia da egrégora?

Doctor, tá difícil de por em prática o mantra "tô nem aí, tô nem aí..."

Pelo menos o Sol entrou em Virgem hoje!
: - D

p.s.: a Duda parece estar gostando do culto... Tá quietinha, olhando pra janela fechada, sem entender de onde vem o barulho, mas prestando bastante atenção... kkkkkkkkk

segunda-feira, agosto 21, 2006

Sobre o inferno astral

Estou no meu inferno astral. Felizmente, a partir de hoje, contam apenas 7 dias para o final...

E estes têm sido dias difíceis, de teste mesmo...

Estou procurando um guia de Santiago de Compostela há uns 2 meses. Já olhei em todas as livrarias na net, e nada. Quando eu acho o título, não tem no estoque.

Resolvi partir para o garimpo. Fui à Saraiva do Center Norte... Lá tem muita gente e os atendentes são péssimos, mas a gente precisa insistir.

Estava eu no terminal, garimpando. Realmente, minha busca no terminal estava um pouco longa, mas eu estava fazendo a minha pesquisa, fazer o quê?

De repente, cola uma pentelha em mim.

PENTELHA: Moça, você não pode deixar eu verificar um livro?
EU (na tela 3/15): Não...
PENTELHA: Mas você vai demorar!
EU: Fazer o quê? Estou na página 3/15 da minha busca. Você não quer que eu pare o que eu estou fazendo só porque eu cheguei aqui primeiro, né? E só porque você está com pressa, né?
PENTELHA: Mas hoje é sábado, eu tenho um monte de coisas pra fazer...
(O terminal ao meu lado fico vago, mas ela estava tão interessada em me atrapalhar e discutir comigo que não percebeu...)
EU (olhando para a tela): Pois é, eu também... Ainda estou na página 3/15
PENTELHA: Você deveria pensar mais nos outros...
EU: Você sabia que há outros terminais na livraria? Por que você não procura um? (o que estava exatamente ao meu lado continuava livre...)
PENTELHA: Ninguém merece, como as pessoas são egoístas...
EU: O terminal ao lado está vago há 5 minutos...
PENTELHA: Ah, obrigada... Puxa moça... Obrigada...
EU: Você pode me dar licença agora?
PENTELHA: Ah, sabe, tanta coisa....

Fala sério, é um teste após o outro... Tô tentando sair com dignidade do meu inferno astral, mas às vezes fica difícil. Por que é que eu tinha que parar a minha consulta só para ela fazer a dela? Por que a gente sempre acha que o nosso umbigo é o mais importante? Por que é tão difícil esperar na fila, se você pode dar um jeitinho pra tudo?

Faltam só 7 dias... Odeio quando o Sol está em Leão...

sexta-feira, agosto 18, 2006

Sobre o voto nulo

Aos que pretendem anular o voto nas próximas eleições ou ficam dando "trela" aos falsos e-mails que circulam na Internet, recomendo que leiam atentamente o post de hoje no blog Lud&Leo.

É só clicar aqui.

Anular o voto é covardia. QUEM ANULA O VOTO NÃO TEM DIREITO DE RECLAMAR.

A democracia é um direito e um dever. Ela é construída por nós, dia após dia. Cada um tem de cumprir a sua parte.

Tá difícil? É verdade... Mas é preciso levantar dados, pesquisar, selecionar informações e escolher, entre todos os candidatos, aquele que mais preenche as suas exigências.

Bom fim de semana!

quarta-feira, agosto 09, 2006

Para lavar a alma hoje...

To sir, with love

Lulu
Composição: Don Black e Marc London

Those school girl days, of telling tales and biting nails are gone
But in my mind,I know they will still live on and on
But how do you thank someone, who has taken you from crayons to perfume?
It isn't easy, but I'll try

If you wanted the sky I would write across the sky in letters
That would soar a thousand feet high
To Sir, with Love

The time has come
For closing books and long last looks must end
And as I leave,
I know that I am leaving my best friend
A friend who taught me right from wrong
And weak from strong,
That's a lot to learn
What, what can I give you in return?

If you wanted the moon I would try to make a start
But I, would rather you let me give my heart,
To Sir, with Love

Sobre a descoberta...

Descobri uma coisa muito interessante aqui com os meus botões...

Toda vez que me abandono, acabo abandonando o blog também.

Viu como eu sou boazinha? Poupo os leitores das mazelas (cada um fica com a sua). Pode deixar, já tá passando... Juro!

quinta-feira, agosto 03, 2006

Sobre mais do que palavras... Atitude...

É inveja mesmo...
E é isso aí... Podem xingar à vontade nos comentários.
Descobri isso ontem...

O Clau e eu estávamos assistindo ao jogo, quando...

CLÉBER MACHADO: “- Pêêêênalti...
CLAU: “-Hahahahaha... Huhuhuhu...”
EU: (sentando calmamente): “-Ele vai pegar...”
CLÉBER MACHADO: “Rogério Ceni!!!!!”

O Clau foi tomar banho...
E eu? “-Huhuhu... Hahahaha...”

Chivas, só se for o Regal, meu bem! On the rocks, por favor!

terça-feira, agosto 01, 2006

Sobre como deve ser difícil educar uma criança neste país...

Em tempos de reality show novinho em folha, fico aqui pensando com os meus botões... Não gostaria de ser um Aprendiz do Justus... Para quê? Ralar uma semana inteirinha para ser demitida pelo Justus no domingo? Como diz o outdoor do programa, “ninguém merece”... E no final, o glorioso e esfolado aprendiz ganha um “emprego” com um “salário” de R$ 500 mil/ano.

Relembrando: emprego... Salário...

Bom mesmo é ser BBB – você acorda tarde, não trabalha, anda de biquinão, arrastando o chinelão o dia inteiro, na maior pegação, bebericando aqui e ali, baladinhas, e o prêmio é de R$1 milhão por 3 meses de exposição. E quando você sai da casa ainda vira ex-BBB capa da Playboy.

Relembrando: não trabalha... Biquinão... Pegação... Bebericando... Baladinha... R$1 milhão...

Aí a gente pensa nos jogadores de futebol: o Barcelona está exigindo que o Gaúcho jogue os amistosos do time uns minutinhos, e o cara fica fazendo corpão mole... Com aquele salário...

Relembrando: amistosos... Jogar uns minutinhos... Corpão mole...

E é por isso que deve ser tão difícil educar uma criança hoje... Estudar para quê? Falar inglês para quê? Trabalhar para quê? A vida é muito mais que isso, não é?

A vida é, na verdade, bem rapadura...