Feriados blogueiros

Sim, eu sei que ando sumida deste espaço, mas o excesso de feriados no mês de novembro deixou a minha cabeça meio paralisada.

Vejam o que aconteceu hoje no elevador, às 8:10, quando eu estava indo para a hidroginástica:
Entro no 8º andar, aperto o térreo. O elevador pára no 6º. Entra um vizinho.
Eu:
- Bom dia, tudo bem?
Ele:
-Bom dia. Tudo bem...
(...)
(...)
(...)
-E você?
Ele demorou tanto tempo para perguntar “e você”, que eu já tava viajando, 8 da manhã, né, pô! E respondi:
- Eu vou para o térreo.
Olho pra ele. Ele olha pra mim. Rachamos de dar risada. Nós dois carregando nossas respectivas mochilas de academia.
Eu.
- Desculpe, nada como uma água para que eu possa acordar de verdade...
Ele:
- Tico e teco ainda não acordaram, né?
Eu:
-Éééeéé...

E depois fiquei pensando: será que ele disse isso por causa do ocorrido, ou por que eu sou meio loirinha??? Filho da p...

Deixa que eu deixo

Quem freqüenta a cidade de São Paulo tem que aprender a conviver com o rodízio de carros. Entre 7 e 10 da manhã e das 17h às 20h, carros com determinadas placas não podem circular no tal “centro expandido” da capital. Por centro expandido devemos entender vias de todas as zonas (nos sentidos literal e figurado) da cidade: norte, sul, leste e oeste, incluindo o centro... Mas é centro ou é zona? É zona no centro...
Ou ainda: é centro expandido. Vai entender...

Funciona assim: às segundas-feiras não circulam carros com placas de final 1 e 2. Na terça os de placa final 3 e 4. Na quarta são os de 5 e 6. Quinta os de 7 e 9. Sexta os de final 9 e 0 (perdão aos regionais pela demorada explicação, mas há muitos leitores “de fora” neste blog).

Dia desses, no meio do trânsito caótico, indo para uma festa, vira o meu marido e diz:
- Tem que ter rodízio mesmo! Tem que ter durante as 24 horas do dia, não só nos horários específicos. Olha que trânsito infernal!
Eu, na revolta, retruco.
- Ah, sim... Logo, logo você vai dizer que a gente tem que pagar pra rodar na cidade.
-E não é? – ele respondeu indignado.
- Claro que não! – devolvi - Ao contrário. Tem que fazer obra, ponte, viaduto. Tem que ter transporte público, muito metrô, muito trenzinho (como o ‘fura-fila, que agora tem outro nome de que eu me esqueci, mas que são os ‘tramways’ lá de fora).

Sabe o que deixa triste? A gente se acostuma a tudo: trânsito caótico, CPMF, violência... E não brigamos por nada. A gente deixa-que-deixa. Quando vai ver, os políticos é que vão deixando a gente pra trás.

Peripécias de Duda

A Duda anda tão terrível, mas tão terrível, que a cada dia ela me vem com uma história nova.

Outro dia contei a vocês o mau comportamento da garota após passar umas férias com os avós, né? Levei 1 semana para fazer a cadelinha voltar a comer como se deve e parar de fazer malcriações.

Ela é muito esperta e, na verdade, eu deveria treiná-la igual à Sofie, "the sneezing shit-zu dog" porque outro dia ela realmente me surpreendeu.

Por volta de 9h da manhã, liguei para o pet shop para marcar um banho. E a Duda acompanhou a seguinte ligação.
- Alô, Sr. Silvio, é a Camila. tudo bem?
- Tudo.
- Eu quero marcar um banho para a Duda. O sr. tem aquele horário das 11h?
- Tenho, está marcado. Até mais tarde.
- Até.

Voltei a trabalhar. Quando deu 10:30, levantei e peguei a minha carteira. Nisso, a Duda já começou a chorar e rodar em volta do rabo. A Luzia (que trabalha aqui em casa tá de testemunha) ficou até abismada. A cadelinha SABIA que ia sair!!!

Vocês acreditam nisso?

Tudo bem que a palavra que ela mais gosta de ouvir é PASSEAR. Mas em nenhum momento eu disse 'passear', e sim 'banho'. E só usei a palavra banho ao telefone, com o Sr. Silvio. E não falei nada, nadinha, quando peguei a carteira. A associação ficou por conta dela.

Logo, na lógica cachorrística da Duda, BANHO = PASSEAR (ela sabe que sempre a levo para tomar banho à pé. Pena que termina em banho, o que ela detesta!).

Estou pensando em ensinar truques novos para essa cachorra...

Chantagem

Todos os dias recebo muitos e-mails, como todo mundo que tem uma conta nesse mundão virtual de meu Deus.

As mensagens que eu mais detesto são aquelas "ditas evangélicas", mas que na verdade, têm exatamente o efeito contrário. Elas dizem:
- Se fosse uma piadinha, você encaminharia rapidamente..., OU;
- Você faz isso com qualquer bobagem que recebe, por que não encaminharia uma mensagem de Deus???

Só que finalizam assim:
- Mande para todos os seus amigos e verá o que acontece no 4º dia.

E tem mais, usam e abusam do nome de Deus em vão... Até que ponto são "evangélicas"? E por que a chantagem?

Então, pessoas, por favor:
- Parem de fazer chantagem emocional barata;
- Parem de usar o nome de Deus em vão. Se gostaram da mensagem, encaminhem a quem o coração mandar.
- E parem de encher o saco com esse negócio de corrente. Eu não envio nenhuma corrente. Eu sou do contra. Se me manda enviar, eu não envio.

E tenho dito...

Solta o som