segunda-feira, outubro 30, 2006

Carrego o meu luto com tristeza...

Por mim e por você, leitor deste blog.
O fundo desta página não poderia ser de outra cor...

Agora entendo totalmente o sentido da frase: cada povo tem o governante que merece.
Eu não votei nele, logo, eu não merecia.
Mas assim é a democracia. Vale o desejo da maioria.
Estou muito triste!
Nada de posts nos próximos dias...
Aliás, vai demorar para a coragem voltar por aqui.

Queria ser uma ave e migrar...
Migrar deste inverno...
Que vai durar mais 4 anos

Porque nós merecemos!

quarta-feira, outubro 25, 2006

O chiclete - parte 2

Definitivamente, não ando tendo sorte com chicletes.

No episódio passado, engoli um chiclete, num ato de idiotice tremenda.

Mas se você já achou aquele ridículo, espere para ver este:

ACABEI DE GRUDAR CHICLETE NO MEU CABELOOOO!

Sim, porque a estúpida aqui tá correndo tanto que o meu pensamento vai além do meu físico. Assim, abaixei (e o cabelão veio todo pra frente) e cuspi o chiclete ANTES de por a mão embaixo...

Logo...
Acho que preciso de férias...
Acho que preciso trocar os chicletes por balas...
Acho que eu não sei mais o que eu acho...

E.T.
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terça-feira, outubro 24, 2006

Sobre os passarinhos

A natureza é mesmo uma benção!
Um casal de passarinhos escolheu a saída desativada do exaustor da minha vizinha para ser o abrigo aconchegante do ninho onde colocaram seus ovinhos.

E entre os apartamentos há um “U”, ou seja, uma tática de guerra perfeita para que eles possam tomar conta do ninho. E é admirável como eles se revezam nessa tarefa. Ela choca, ele cuida. Ela sai para comer, ele cuida. Ele sai pra comer, ela cuida. E os dois andam super estressados, tadinhos. A gente abre a janela e lá vem eles, prontos para atacar (mas com o objetivo real de defender, é claro!).

Ver um casal de passarinhos que não tem inteligência, apenas instinto, fazendo o que muitos casais humanos não fazem (mesmo tendo inteligência, além do instinto), é sempre uma maneira de refletirmos sobre como nos relacionamos na vida, sobre como partilhamos e encaramos as coisas – tanto boas quanto más.

Um ótimo exemplo para nós, seres humanos que, muitas vezes, vivendo uma vida em casal, não partilhamos, não apoiamos, não auxiliamos. Neste caso, o fardo poderia ser só do passarinho, ou só da passarinha, mas por instinto, eles optaram em dividir, porém no final, eles estavam, na verdade, somando: parceria, solidariedade, perpetuação...

segunda-feira, outubro 23, 2006

Sobre como o tempo voa...

E foi dada a largada para o Natal.
Após o dia das crianças, não há mais nada para comemorar neste país (bom, se for pensar direitinho, não há mesmo...).
Mas eu ainda tenho tantas coisas pra fazer até o fim do ano...
Fui ao shopping e lá está ele, o Papai Noel, com sua cara "no stress" por todo o canto.
E eu tô aqui, entregando 1 trabalho e recebendo 2, entregando 2 e recebendo 3... Aumenta em PG, "coisdidoido"! E isso tudo é porque o PN tá chegando... Os prazos diminuem, a correria aumenta.

Ainda falta comprar cortina e tapete, e eu tô com medo é de comprar a guirlanda antes de tudo isso, viu!

quinta-feira, outubro 19, 2006

Sobre as mudanças da vida...

Agora que moramos em apartamento, sinto novamente o prazer de ter notícias à minha volta:
-O apartamento do andar de cima está em reforma.
-Também sei o que cada vizinho do meu andar faz no almoço e na janta. É só sair na área de serviço e detectar.
-Mas nunca sei o que meu vizinho de hall social quer dizer quando está conversando com a família em chinês/coreano/tailandês/sei-lá-o-quê que ele fala. Por via das dúvidas, mantenho a Duda longe, pois alguns orientais curtem carne canina...hihihihi...

Hoje fui refém do cara do box, que finalmente terminou de instalar a mísera porta que faltava no banheiro da suíte após todos os cheques depositados, milhares de reclamações e total sumiço da minha paciência.

Amanhã serei refém da loja de móveis, que entregará nosso sofá, mesa de jantar, cadeiras e rack. Finalmente nos livraremos dos móveis de plástico...êêêêêêê

Tá tudo caminhando bem, como tinha que ser, mas só tem algo me intrigando...
É que eu tô em casa nesses dias para resolver essas coisas né? E... Bem...
Sabe como é... Meu micro é inteligente...
E... Bem...
Ele achou uma rede sem fio aqui...
E... Bem...
É por ela que estou publicando este post...
Mas... Bem...
Ora, se o meu vizinho não quisesse compartilhar, ele fecharia a rede dele, né?
Ou não?
Será?
Bom, mas é provisório, em breve terei a minha... Mas será com senha...rs

segunda-feira, outubro 16, 2006

p.s.

Descobri que, na verdade, eu cheguei ao escritório às 9:30.

O meu PC ajustou as horas automaticamente para o horário de verão. O site, que faz o link a partir de um micro, usou o mesmo sistema.

Ou seja, o meu telefone celular e o relógio do meu carro estavam corretos.

Enfim, como achei que o meu dia tava mais curto, corri bastante e tá rendendo...

Sobre coisas estranhas...

Hoje cheguei às 10:30 ao escritório jurando que eram 9:30.

Pelo menos esse era o horário que estava no meu celular. E no relógio do meu carro também.

O micro dizia que eram 10:30. E o banner do Itaú no site do Terra também.

Ainda não tô acreditando em nenhum dos 4 lugares em que já verifiquei a hora... Não tô confiando em nenhum deles!

Será que estou vivendo em outra dimensão???

Sobre o que eu gostaria de deixar pro mundo se tivesse muito $$$$

Taí, descobri um cara que é um super exemplo para ser mostrado.

Se eu tivesse muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo, assim como ele, gostaria de fazer o que ele faz. E o que ele faz? Diferença no mundo em que vive!

Mas quem é este homem? É o bengalês Muhammad Yunus, vencedor do prêmio Nobel da Paz 2006. Ele é um banqueiro que concede crédito a pessoas de baixa renda sem garantias em troca. E pasme: a inadimplência é baixíssima!

O objetivo do banco de Yunus, o Grameen Bank, é contribuir para a erradicação da pobreza no mundo. Diz aí, você já viu algo parecido com isso? E nem é a Terra do Nunca!!!

sexta-feira, outubro 13, 2006

Sobre quem escreve filmes...

Assisti ao filme A Casa do Lago na quarta-feira (The Lake House, para as minhas amigas que moram fora). Bom, tava tudo muito lindo, a história estava estranha, eu já tinha sacado que alguém tinha passado desta para melhor, mas o final... Não... O final não poderia ser aquele...

E o meu marido tem razão de reclamar dos meus filmes nestes casos. Ele é engenheiro e, portanto, só gosta de coisas exatas. Quando vou ao cinema com ele assistir a um filme idiota de carros, luta ou heróis, a gente já espera pouco, então, o que vier é lucro.

Mas quando você vai a um cinema pra ver um filme com a Sandra Bulock, o Keanu Reeves, e vê que é um drama, você espera mais...

Não posso contar o final do filme aqui, senão fica sem graça...
Mas quem viu, diz aí... Não foi ridículo? Ou alguém, por favor, queira mudar a minha opinião, ou me dar um novo ângulo para que eu possa me conformar?

Tô inconformada... Só não tô mais inconformada pq fui na quarta-feira e, portanto, paguei menos...

terça-feira, outubro 03, 2006

Nem eu acredito

Acabei de fazer uma coisa ridícula....
Uma coisa que eu não fazia há muito tempo...
Coisa de criança mesmo...hihihihi

"ENGOLI O CHICLETEEEE" hahahahahah

dããããã

segunda-feira, outubro 02, 2006

Um povo com juizo?

Eu diria que nem tanto.

Apesar de ter levado a decisão para o segundo turno - tempo suficiente para analisar a palhaçada do dossiê, propostas e fazer a escolha - o povo ainda ficou devendo em relação aos deputados e senadores.

Como é possível eleger Paulo Maluf? Clodovil? Collor? Frank Aguiar?
E os envolvidos nos casos de Mensalão, Sanguessuga e outros, que ainda foram reeleitos?
Tá certo que isso tudo é um processo e a gente tá aprendendo... Dá pra ver que a gente tá aprendendo... Mas ainda é preciso exercitar e muito a memória e a crítica.

Mas já estou satisfeito por hoje. Gostei do resultado!

Agora quero comentar um fato que me deixou muito intrigada: enquanto aguardava a minha vez de votar, o eleitor anterior disse ao mesário:
- Até o fim do mês!
E o mesário respondeu:
- Que fim do mês? Não vai ter segundo turno não...
Aí fiquei irritada e respondi, com um olhar ameaçador, mas doce (se é que isso é possível), como quem está dizendo "Cale a boca ou vou chamar a polícia":
- E quem garante isso?


Como é que ele sabe? Quem dá ao mesário do direito de dizer algo deste tipo? Tirar conclusões? E se eu estivesse indecisa? A atitude dele não poderia influenciar o meu voto?
Estranho demais, não é?
E essas são histórias do processo democrático, histórias que não podem se repetir!