Como já é de conhecimento, a chegada do nosso garotinho alavancou uma série de modificações para deixar nosso apartamento ainda mais “
cozy”.
No quarto que será do bebê existe atualmente um dormitório de solteiro que usamos para colocar mais roupas. Agora, como ele terá de ser desmontado para a chegada do quartinho-baby-super-fofo, tivemos que fazer mais armários em nosso quarto.
Compramos o armário novo e decidimos trocar as portas do já existente para deixar tudo harmonioso. Até aí, beleza... Fizemos o projeto, o vendedor veio medir e, por um pequeno erro dele, houve uma diferença – para mais, é claro, de preço após a aprovação do projeto. Combinamos de acertar essa diferença na montagem dos móveis.
Na terça-feira o vendedor me ligou, confirmando a entrega para hoje. Ele comentou novamente sobre o pagamento da diferença – que foi causada por erro dele, a propósito, e eu me prontifiquei a acertar (olha, nem dei escândalo!!!). Tivemos o seguinte diálogo:
- Vendedor: É preciso acertar a diferença.
- Eu: Sem problemas. Acertamos na entrega ou na montagem?
- Vendedor: Tanto faz.
- Eu: Vou acertar na montagem então.
- Vendedor: Tudo bem.
Ora, tudo bem é tudo bem, né? Eles fariam a entrega hoje, e como eu tinha médico, deixei minha auxiliar doméstica encarregada de fazer o recebimento. Já que eu estava fora, aproveitei para resolver outras coisas. Estou nos meus afazeres externos quando toca o celular.
- Vendedor: Camila, você não deixou o cheque do armário.
- Eu: É, você disse que poderia acertar na montagem.
- Vendedor: A fábrica não quer fazer a entrega porque o cheque não está no apartamento.
- Eu: É? Você disse que poderia acertar na montagem.
- Vendedor: Mas no pedido com a diferença está escrito que o acerto deve ser feito na entrega.
- Eu: É mesmo? E onde está esse pedido?
- Vendedor: Acho que eu não mandei o fax dele para o Cláudio...
- Eu: E como você espera que eu tome conhecimento?
- Vendedor: (...)
- Eu: Bom, acertamos na terça-feira, como combinado. ‘Brigada e ‘xau.
Liguei pra casa e o material foi entregue. Agora eles estão com uma super-hiper-mega-estrondosamente-interessante urgência de montar. Ligaram para pedir para instalar amanhã. Eu disse que não podia porque é prédio e blá-blá-blá. Ficou pra terça, porque na segunda eu tenho médico novamente. Ligaram de novo, querendo marcar pra segunda, aí eu disse que segunda blá-blá-blá.
Enfim, ficou pra terça. Vou segurar o cheque até os 45 minutos do segundo tempo para ver se eles conseguem terminar a montagem no mesmo dia. Como diria um professor meu:
“Nada como uma boa cenoura na frente e uma maior ainda atrás para gerar motivação!”ATUALIZAÇÃO DO POST:
Cerca de 2 horas após eu ter escrito o post, o Claudio chegou em casa e disse que o cara implorou pra ele fazer o depósito da diferença. E ele fez. Infelizmente, a cenoura durou pouco. Agora, só nos resta torcer.