quarta-feira, outubro 29, 2008

Desafios

Tô com um job doido aqui, que mistura minhas antigas habilidades de pesquisa às minhas atuais habilidades “tradulísticas”.

Desde ontem que passo o dia fazendo entrevistas com gringos do Canadá e EUA. E estou adorando, porque como o meu trabalho é solitário em 99% das vezes (exceto quando faço interpretação simultânea), a tradução fica só na minha cabeça, como as equações de John Nash no filme Uma Mente Brilhante. Mas detalhe: Ele era esquizofrênico... E eu, bom, não sou...
Não que eu saiba, é claro!...
Não... Eu sou virginiana... Definitivamente, eu não sou esquizofrênica...

Mas enfim, o que eu queria contar para vocês é que estou feliz de poder praticar meu inglês e ainda ganhar dinheiro para isso... Ah, que coisa boa...

***

Por falar nisso, lembrei de outro episódio...
Estava eu na padoca no sábado passado, às 7:30 da manhã, tomando café antes de ir para a R. 25 de março comprar as lembrancinhas do baby.
De repente, não mais que de repente, o cara do lado puxa papo enquanto o Claudio estava no caixa pagando a nossa bóia. Do nada, o cara virou pra mim e disse que tinha uma escola de idiomas. Eu falei pra ele que já tinha dado aulas, mas que agora trabalhava como tradutora. Ele me convidou para conhecer a escola e participar de um processo seletivo... Mostrei a minha barriga pra ele e disse que, infelizmente, isso não seria possível tão brevemente, mas que ele podia contar comigo se precisasse de serviços de traduções. E trocamos cartões.

O Claudio chegou nessa hora, quase não acreditando na cena – estávamos atrasados, ele tinha acabado de virar as costas e lá estava eu, conversando com um senhor estranho...
Mas o que é que eu posso fazer, se networking não tem horário e nem local para acontecer???