quinta-feira, julho 24, 2008

A casa sem portas

Decidimos trocar as portas do apartamento. Obviamente que eu ofereci muita resistência, por causa da sujeita que faria, mas já que vamos mexer no apê de qualquer jeito para montar o quarto do nosso garotinho, o Clau conseguiu me convencer.

Acontece que nada é assim tão fácil. Eu estava lotada de trabalho ontem. A Duda está no cio e eu precisava levá-la na rua pra fazer xixi, pois os moços das portas tomaram todos os lugares ao mesmo tempo, inclusive o banheiro da cachorrinha. A empregada, por sua vez, não sabia o que limpar. E a sujeira se espalhava...

Como se não bastasse, o Clau decidiu aumentar o tamanho da obra, imbuído daquele sentimento típico da reforma: “Já que vamos fazer isso...”

A bagunça hoje começou às 8:00. Os caras estão raspando a tinta dos batentes com um produto sensacional, mas que tem um cheiro excelente para uma mulher grávida. Logo eles chegarão aqui no escritório, e eu ainda não sei pra onde vou. A Duda está em cima da minha mesa de trabalho, senão ela não deixa os caras em paz e ainda pode comer a tinta raspada do batente. A empregada, bom, pedi pra ela chegar lá pelas 11:30, afinal, ela não tem o que fazer aqui mais cedo mesmo.

Enfim, o caos está generalizado e bem que eu gostaria de sair para uma sessão de manicure, mas o Clau – é claro – se mandou, e cabe a mim ficar tomando conta da obra.

Rapadura é doce... Mas vai ficar bem bonito!