segunda-feira, janeiro 11, 2010

Bolsa de mãe

A bolsa... Ser quase que humano, de tão parecido com a gente... Ela mostra o momento de vida em que estamos.

Antes do nascimento do Rafa, eu tinha uma preta básica (de carregar de lado), uma marrom (no estilo mochila), e uma de tecido assim, da marca do jacaré, que meu cunhado comprou na Argentina... Ah, também tenho uma prata, que combina com um sapato prata, que uso em festas... Só compro vestidos de festa que combinam com prata, porque não tenho saco pra ter um ouro velho, um bronze, um etc... Acho todos lindos, mas deixo para a Stacy do Esquadrão da Moda.

Nunca tive bolsa de marca... A preta eu ganhei do Clau, até tem uma marquinha razoável, mas porque seguia o estilo BBCB (Boa, bonita e custo-benefício). A marrom eu ganhei da minha tia há uns 10 anos, e a uso quando vou fazer saídas curtas e preciso ficar hands free. E a da Lacoste, bom, parei de usar quando, sem querer, a vi na vitrine de um shopping. O preço era exorbitante... Mas não fui eu que comprei, e decidi não usá-la por aqui, pode ser perigoso...

Mas escrevi tudo isso porque, na verdade, eu queria dizer que a bolsa de uma mulher segue o estilo de vida. Agora, que tenho um bebê, não uso nem a preta, nem a marrom, e muito menos a bandida do jacaré... Minha bolsa é a do Rafa... E lá sim, vai de tudo, mamadeira de água, chupetas, fraldas, pomadas, roupa de frio, de calor, brinquedinhos, mantinha, fralda de boca, etc... Assim, minhas coisas se resumiram a um celular, uma carteira e um gloss...

Quando saio sem o Rafa (o que é raro), pra não deixar tudo jogado, escolho entre a preta e a marrom... Mas as coisas não são mais como antes, eu não consigo mais encher uma bolsa... Curiosamente, não sinto um vazio, mas me sinto livre como um pássaro... Levinha, levinha... Quando o Rafa for maiorzinho, e não precisar de tantas coisinhas, a bolsa dele vai diminuir, mas eu pretendo continuar com o meu estilo levinho. Há de chegar a hora da vingança, em que encherei os bolsos do Clau e saltitarei, mãos livres para segurar o meu garotinho, com um dinheiro de plástico, um celular fino, e uma carteira ainda menor do que a que eu tenho hoje... Lembrando, tudo isso no bolso dele! E tenho dito!