segunda-feira, setembro 05, 2005

O tal do interfone!
(Filosofia sobre a privacidade utópica)

Por mais que eu tenha uma certa privacidade aqui no escritório - trabalho sozinha -, sempre tem alguém querendo interromper meus momentos tranqüilos. E o interfone é o principal meio.

O número da minha sala é "13". E, vale lembrar, antes do "13", vem o 11 e o 12. O fato é que muitas pessoas "perdidas" pela redondeza sempre optam pelo 13 na hora de pedir informação. (Por que não escolhem o 11 e 12 também?)

Aparece de tudo: gente perguntando por arquiteta (aliás, não tem nenhuma arquiteta aqui no prédio), gente vendendo cocada, gente vendendo enciclopédia (!!! sim, isso ainda existe!!!)...

Mas também há outra técnica: às vezes, entram diretamente na minha sala, pensando ser este o escritório da corretora de seguros (que está localizada no andar de cima).

Nestas horas, o que fazer? Contar até 10 até passar o estresse? Perdoar as ovelhas desgarradas? Ou gentilmente informar cada uma das pessoas. Acabo ficando com esta última alternativa. Mas que enche o saco, isso enche!